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Paixão pela educação e olhar humano: o percurso de Josilene no fortalecimento de vínculos com alunos e famílias

  • Foto do escritor: Mão Amiga
    Mão Amiga
  • há 2 minutos
  • 2 min de leitura

Primeira da família a chegar à universidade, hoje lidera área de pedagogia no Colégio Mão Amiga e defende a educação como caminho de vínculo e escuta

Desde muito cedo, Josilene Coelho dos Santos nutria uma admiração genuína pelos professores, figuras que sempre associou ao cuidado, à escuta e à inspiração. Esse encantamento, nascido na infância, logo se transformou em vocação e, mais tarde, em escolha de vida. Hoje, como diretora pedagógica no Colégio Mão Amiga, ela vê na docência um papel que vai muito além da transmissão de conteúdo: envolve atenção às necessidades emocionais dos alunos, acolhimento das fragilidades, empatia nas relações e serenidade diante dos imprevistos — até mesmo diante do simples choro de uma criança que pede cuidado imediato.


Natural de Afrânio, no interior de Pernambuco, município com cerca de 18.674 habitantes, segundo o Censo de 2022, Josi, como é carinhosamente chamada no Colégio, cresceu em um ambiente marcado por vínculos familiares e valores comunitários profundos. Desde a infância, desenvolveu um olhar sensível para a educação, inspirada pelos pais que sempre acreditaram no estudo como caminho de transformação. Foi a primeira da família a ingressar na universidade, conquista que simboliza uma trajetória de superação e compromisso com o saber.


“Minha formação começou com o magistério, ainda no ensino médio, e com apenas 18 anos eu já estava em sala de aula. Mais tarde, ingressei no curso de Letras da Universidade Federal Rural de Pernambuco, por meio do ENEM. Foi ali que compreendi, de forma definitiva, que a educação não era apenas um caminho profissional, mas o que realmente fazia meu coração pulsar”, conta.


Em 2016, Josilene deu um passo decisivo em sua jornada: deixou Afrânio e se mudou para São Paulo, onde iniciou uma nova fase ao lado do marido, cuja família, embora originária da mesma cidade, já vivia há anos na capital paulista. A adaptação exigiu coragem, resiliência e disposição para recomeçar. Poucos meses após a chegada, encontrou no Colégio Mão Amiga mais do que uma oportunidade profissional: descobriu um espaço acolhedor, onde pôde seguir exercendo, com propósito e paixão, sua missão na educação.

“Comecei como professora de três turmas do ensino fundamental e, aos poucos, fui conquistando espaço e confiança. Primeiro assumi a coordenação de forma temporária e, depois, oficialmente no Fundamental 2. Em 2025, fui convidada a assumir a direção da escola, um desafio que abraço com o mesmo entusiasmo que me levou à educação: o desejo genuíno de transformar vidas”, afirma.


Entre cadernos, reuniões e os desafios da gestão escolar, Josilene também se realiza no papel de mãe de Ian Lucas, nos colos dados com ternura e nas histórias contadas ao anoitecer, gestos simples que cultiva vínculos tão profundos quanto os que constrói em sala de aula. Mãe, educadora e gestora, ela trilhou um caminho guiada por paixão, propósito e afeto, dentro e fora da escola. Em cada espaço que ocupa, carrega a convicção de que educar é, acima de tudo, um exercício diário de presença, escuta e construção de vínculos. “Antes de ensinar, é preciso mostrar ao aluno que ele é visto como único”, resume.

 
 
 

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