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“Empoderar é a única chance de transformação social”, afirma Renata Malheiro Prado

  • Foto do escritor: Mão Amiga
    Mão Amiga
  • 3 de jun.
  • 2 min de leitura

Diretora do Colégio Mão Amiga compartilha sua trajetória, o papel do voluntariado em sua formação e sua visão sobre o futuro da instituição



À frente da direção executiva do Colégio Mão Amiga, Renata Malheiro Prado concilia uma rotina intensa de planilhas, sistemas e reuniões estratégicas com um compromisso que vai além da gestão: o de transformar vidas por meio da educação. Com trajetória marcada pelo envolvimento em causas sociais desde a infância, ela afirma que não se desconecta da missão central da instituição. “Acredito que empoderar é a nossa chance de transformação social. Porque não vamos fazer sozinhos. Cada um vai transformar onde está, com o que escolher”, comenta a executiva.

Formada em Engenharia de Produção pelo Instituto Mauá de Tecnologia, Renata carrega no currículo uma sólida passagem pela iniciativa privada — onde atuou por anos em uma multinacional do setor químico — e quase duas décadas de experiência no Terceiro Setor. A guinada profissional, no entanto, começou de forma inesperada: um convite para atuar na área social foi suficiente para que ela deixasse a carreira corporativa e mergulhasse em um novo propósito.

O vínculo com o Colégio Mão Amiga começou em 2008, quando (acompanhou) visitou, ainda como voluntária, no momento da construção da primeira quadra da escola — onde hoje está instalado o Ensino Médio. O envolvimento da família com projetos sociais também estreitou a relação com a instituição: anos depois, sua irmã, Juliana, assumiria a direção da escola. Já Renata foi chamada, em 2022, para liderar um projeto após a pandemia, e depois recebeu o convite oficial para a direção executiva, cargo que ocupa há três anos.

Desde então, além de liderar a equipe, Renata se dedica a repensar os desafios da educação por meio da formação acadêmica, atualmente, cursa mestrado em educação pela Universidade de São Paulo (USP). “É dever da escola e de qualquer instituição que trabalha com crianças dar espaço. É um direito da criança protagonizar, ser vista com o seu valor”, defende.

O envolvimento com causas sociais remonta à juventude. Ainda na escola, de tradição franciscana, Renata participava de ações voluntárias e desenvolveu o que chama de “sensibilidade para além da própria realidade”. “A gente foi criado para ser sensível ao outro. E isso é algo em comum entre muitos que passaram por lá”, lembra.

Hoje, com uma trajetória consolidada, ela se orgulha do que a escola tem construído. “A entrega da equipe foi reconhecida, inclusive de fora, como algo capaz de transformar outras realidades. Já são quase 19 anos de um trabalho que envolve responsabilidade e qualidade. É uma escola grande, viva, e me sinto realizada por fazer parte disso”, finaliza.

 
 
 

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