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Como pensamos a alfabetização no Colégio Mão Amiga?

“A alfabetização é uma ponte que leva da miséria à esperança. É uma ferramenta para vida diária na sociedade moderna… A alfabetização é uma plataforma para a democratização, e um veículo para a promoção da identidade cultural e nacional… Para todos, em toda parte, a alfabetização é, juntamente com a educação, um direito humano básico. A alfabetização é, finalmente, o caminho para o progresso humano e um meio através do qual cada homem, mulher e criança pode realizar o seu potencial.” (Koi Annan, UNESCO).

Alfabetizar é um processo pelo qual a criança passa a se integrar no mundo da leitura e escrita.

O nosso olhar no primeiro momento foi pensar no ambiente alfabetizador, onde o aluno tenha o contato com a cultura letrada (livros, diversos textos digitais ou em papel, etc).

Refletimos sobre o que nós enquanto Colégio estávamos oferecendo aos nossos alunos, para que os mesmos pudessem ter o contato com o mundo letrado. Como estavam sendo os estímulos para o aprendizado? Como era pensado esse espaço físico? A capacitação dos professores e as estratégias de ensino eram adequadas para o desenvolvimento dos alunos?

Com base nesse olhar diferenciado para a questão da alfabetização, passamos para as práticas sociais de leitura e escrita aliadas com momentos de aprendizagem do sistema de escrita alfabética. Nesse novo formato, as propostas estão sendo construídas pelos professores e, os alunos, são protagonistas nesta construção do conhecimento.

Passamos a oferecer mais capacitações aos docentes com embasamento teórico; estudos voltados para o desenvolvimento da criança e sua forma de construir seu conhecimento sobre a escrita; sessões reflexivas onde os professores possam pensar em sua prática e estratégias de ensino que sejam eficientes e, preparar suas aulas para que haja um equilíbrio entre a questão pedagógica e o lúdico. Oferecendo assim, mais ambientes de aprendizagem, trabalhos voltados para projetos, uso de jogos de alfabetização, mais livros de diferentes gêneros e o uso de diversas ferramentas como suporte facilitador do aprendizado.



Referências

FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana (1985). Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana M. Linchestein et al. Porte Alegre: Artes Médicas.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo (2000). Os sentidos da alfabetização: São Paulo1876/1994. São Paulo: UNESP; Brasília: MEC, INEP, COMPED.

TEBEROSKY, Ana (1990). Psicopedagogia da linguagem escrita. Tradução de Beatriz Cardoso. 3. ed. São Paulo: Trajetória Cultural.




Edlene Ferreira.

Coordenadora da Educação Infantil.



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